Filipe de Oliveira Souza Figueira tem 34 anos e é o segundo de quatro irmãos. (Abner, Talita e Priscila). Nasceu em 14 de abril de 1983 em Santo Antônio de Pádua. Seus pais, Neucely e Dilza, eram moradores e comerciantes em Aperibé. Ele se sente um legítimo e orgulhoso Aperibeense. 

Estudou em escola pública e foi aluno do Colégio Estadual Lourença Guimarães.

Comunicação é uma paixão que o acompanha desde a infância. Herança de seu pai, Neucely Figueira. Ele tinha o “dom” da palavra e apresentava programas evangélicos em rádios da região. Filipe sempre acompanhava seu pai nos estúdios e observava o trabalho dos sonoplastas, para aprender como funcionava aquele “mundo”.

Aos 13 anos ainda menino, começou a trabalhar no rádio utilizando o nome Filipe de Souza. A primeira oportunidade foi dada na extinta Unijovem 107 Fm em Aperibé a pedido do seu pai.

Na época José Arthur o proprietário da emissora, imaginou que o teste seria para seu irmão, um pouco mais velho do que ele. Ficou surpreso ao ver Filipe, mas abriu as portas para ele.

Filipe atuou como apresentador de programas musicais, noticiarista e repórter em transmissões esportivas.

Foram dez anos no rádio e alguns deles na Embalo FM e na 87 FM de Itaocara.

Esteve à frente do jornal “O Ideal”. Um impresso que circulava na região e teve grande relevância na política Aperibeense.

Filipe chegou a prestar concurso para a Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro junto com seu irmão. Mas seu irmão foi aprovado e ele não.

A reprovação foi um sinal de que suas “armas” deveriam ser a caneta e o microfone.

Ele tinha o sonho de se tornar jornalista. E foi em busca de realizá-lo. Então cursou jornalismo na Faculdade de Filosofia de Campos.

Foi um período difícil, como para a maioria dos universitários de nossa região. Encarar viagens diárias, os perigos das estradas, o cansaço por conciliar trabalho, estudos e orçamento apertado.

No terceiro ano (penúltimo do curso) pensou em parar, pois perdeu seu pai, seu maior incentivador “vítima de um infarto”.  Ele recebeu a notícia da morte do pai enquanto apresentava um programa na Embalo FM. Era um sábado, 31 de março de 2007. 

Sua mãe e irmãos o encorajaram a concluir a faculdade e assim ele fez.

No último ano do curso em 2008, se mudou para Campos. Foi aprovado para uma vaga de estágio na assessoria de comunicação do Instituto Federal de Campos o IFF. Lá teve a oportunidade de aprender sobre reportagens de TV. 

A TV IFF tinha uma parceria com o Canal Futura o que o permitiu gravar reportagens transmitidas em rede nacional.

Foi deste trabalho que surgiu outra oportunidade: estagiar na TV Record em Campos – RJ.

Foram seis meses de muito aprendizado. Graças a confiança da direção da emissora naquele período, mesmo ainda estagiário, passou a atuar como repórter. 

No fim de 2008,  concluiu a faculdade de jornalismo e assim conseguiu realizar seu sonho. Terminado o estágio, foi contratado pela TV Record, como repórter, ainda em Campos.

Na TV começou a utilizar o nome Filipe Figueira como forma de homenagear seu pai.

Alguns meses depois no começo de 2009, recebeu outro convite: trabalhar na emissora, no Rio de Janeiro. Apesar de recém-formado e inexperiente, não pensou duas vezes para aceitar a oportunidade.

Em abril deste ano (2017) completou oito anos de trabalho na segunda maior emissora de TV do país – Rede Record.

Durante este tempo, participou de coberturas importantes: muitas tragédias, como a da região serrana. Também pode acompanhar de perto os eventos da Copa do Mundo, em 2014 e as Olimpíadas Rio-2016. Acompanhou uma etapa do campeonato mundial de Cliff Diving (salto de penhasco) em 2015 na Cartagena na Colômbia.

Apesar da distância, o trabalho jamais o afastou de suas origens. A cada final de semana de folga, encara a estrada para estar junto com sua família em Aperibé no interior do Rio de Janeiro.

Filipe valoriza muito as oportunidades de estar ao lado de quem ama e dos seus amigos.

Ele diz: “A vida é muito breve pra deixar esses momentos para depois.”