Com uma primeira semana assim, tratando logo de início um tema tão polêmico e ao mesmo tempo em alta, acreditamos estar preparando nossos alunos não só educacionalmente, mas para vida, que também é um dos nossos papeis, torná-los cidadãos de bem.

O Bullying nas escolas sempre existiu, são calunias e difamações que são levantadas contra uma ou mais pessoas, deixando-a intimidada em público, no entanto, essa nomenclatura apenas mudou antes chamada de assédio moral, o bullying era conhecido pelas agressões físicas e psicológicas que levavam a vitima até ao suicídio em casos extremos. Muitos profissionais da educação e pais responsáveis, despreparados para essa realidade social, não se atentavam a esse fato e quando se davam conta, a situação já estava fora de controle.

Com o avanço acelerado das tecnologias (mídias sociais e a grande facilidade nos tempos atuais de acesso a internet), nomeou-seCYBERBULLYING, essa “brincadeira sem graça” que se modernizou junto às novas demandas sociais e invadiu nossa sociedade fazendo com que as vitimas além de sofrerem presencialmente aos insultos e difamações, agora sofram virtualmente, ganhando proporções inimagináveis de acesso e divulgação, através principalmente de mídias sociais que divulgam e encobrem os agressores, já que na maioria das vezes são figuras anônimas ou com perfis falsos nas redes sociais.

Se atentando para essa nova preocupação das escolas, muitas secretarias de educação municipais se propuseram a trabalhar a temática no decorrer do ano letivo paralelo às atividades escolares. Foi pensando esse tema, que a escola Romulo Sardinha gerenciada pela Diretora Danuza Brito Peçanha junto com sua convidada Pedagoga Jéssica Ferraz Silva Amorim, acolheram aos alunos na primeira semana de aula com atividade, palestra, filmes e conscientização da importância do respeito mutuo e as consequências quando faltamos com o mesmo, seja presencialmente ou virtualmente.

“Acreditar em uma sociedade onde possamos nos expressar das diversas formas possíveis sem sermos rotulados, não é uma utopia quando nos propomos a fazer nossa parte!”.

O acolhimento aconteceu no espaço da escola localizada no Porto das Barcas, na cidade de Aperibé. A temática foi debatida com os alunos, adequando-se a faixa etária, para ilustrar a fala da pedagoga palestrante, foram levados filmes que tratavam o assunto, um deles com o título “Silêncio Rompido” que contou a trágica história de uma adolescente que se suicidou após ter fotos íntimas compartilhadas pela internet. Após o filme, foi reforçado mais uma vez a importância de saber fazer usodas mídias digitais e como um simples gesto errôneo pode mudar a vida de alguém.

AMORIM, Jéssica Ferraz Silva.